domingo, 22 de abril de 2018

Nossa tarde de patinação foi incrível.

Turma boa que não nega desafio e que está sempre sorrindo. Assim é fácil aprender, né?

O NÍVEL 1 fez um aquecimento super bacana, embora simples. A ideia era patinar levantando o joelho até a altura da cintura para expandir o controle sobre a sustentação de uma perna só. Na teoria é geralmente mais fácil, e não foi à toa que quase ninguém conseguiu direito, rs.


Não deu 10 minutos e já estava todo mundo descendo em trenzinho para a pirambeirinha. As caras de interrogação estavam divertidíssimas, mas nada de explicação. Foi só com os patinadores apostos no ponto médio daquela descidona que ficaram sabendo que era hora de subir aquilo. Subir uma rampa nos obriga a realizar movimentos ÚTEIS. Sair mexendo os pés de qualquer jeito pode funcionar no plano, mas não subida não tem perdão para o movimento mal engendrado.

E foi para a vitória que todos patinaram morro acima, até porque não tinha outro jeito. Na subida se esforçaram tanto que se esqueceram de perceber o quanto sua patinação evoluiu assim que chegaram na parte alta e mais plana. É assim mesmo: a gente evolui é nos sustos e dificuldades.

Já o NÍVEL 2 não teve muita sopa para tomar. Chegaram e já foram convidados a descer uma rampa leve que quase fez o povo varar parquinho a dentro. Falamos sobre VELOCIDADE DE SEGURANÇA e aprendemos que cada patinador tem a sua. Falando em velocidade de segurança, fomos direto para as técnicas necessárias para uma boa frenagem em T. 15 minutos de treino, o pessoal ainda estava cru e já fomos testar. 3 minutos de teste, uma descidinha e já fomos todos desafiados a um passeio pela rua.

Provavelmente esse pessoal já teria reclamado horrores da correria e falta de tempo de assimilar, como se não tivessem a semana toda para isso. Mas nem isso tiveram. O sinal estava aberto para pedestre e tivemos que sair correndo para a travessia.

Do outro lado a famigerada calçada portuguesa. Patina e o patins não vai; tenta parar e o patins anda. É assim que a gente vive pelas calçadas de BH graças aos nossos saudosos lusitanos. Ninguém reclamava, mas era engraçado ver tanta gente emprerrada em 20 metros de caminho até a próxima travessia. Dois tombos de bunda bem amortecidos para carimbar o final da trilha luso-tortuosa e já estávamos desbravando o asfalto rumo ao MC Donald's. Quem passa ali a pé sabe que é coisa de trocar esquinas a distância entre a praça e o fast food mais próximo. Mas de patins, meu caro, a coisa muda demais. Subida emocionante e chegada triunfal, com direito a carro buzinando na espera de que completássemos a fatídica subida do meio fio alto que coroa nossa chegada.

No MC Donald's ainda tivemos que subir as escadas até o andar de cima para sentir como é o passeio completo, e depois de um bate papo instrutivo sobre os elementos da arquitetura urbana começamos a voltar. Começamos, porque a volta não era coisa fácil não. Na subida era tanta informação que ninguém pensou em como seria voltar morro abaixo. Já movidos pelo clima da noite de desafios esses meninos e meninas de fibra se lançaram na descida de calçada portuguesa sem medo, e o resultado foi uma tremedeira coletiva engraçada.

A chegada foi uma vitória, e o encerramento foi lindo. Mais um fim de sábado incrível!

Semana que vem tem mais!

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Resenha 07 de Abril 2018

Hoje a noite foi delas e deles. Uma verdadeira farra foi o que fizemos neste fim de sábado divertido com direito a pena de R$5,00 para quem colocar dois pés no chão no desafio da escada.




Nossas oficinas estão rendendo e já podemos ver um grupo incrível patinando por todo o nosso Antigo Curral Del Rey.




Garanta seu llugar também!



sábado, 7 de abril de 2018

RESENHA AULA 07/04/2018

Hoje a noite foi delas e deles. Uma verdadeira farra foi o que fizemos neste fim de sábado divertido com direito a pena de R$5,00 para quem colocar dois pés no chão no desafio da escada.

Nossas oficinas estão rendendo e já podemos ver um grupo incrível patinando por todo o nosso Antigo Curral Del Rey.

GUILHERME e seus patins de velocidade surpreende sempre sendo capaz de se virar nos trinta em uma praça que não comporta a desenvoltura de seu equipamento. Uma solução intuitiva que dá gosto vê-lo usar é o chamado Stacatto. O stacatto consiste em tirar o pé do chão, reposicionar o patins e colocá-lo novamente para surtir o efeito desejado, seja frenagem ou curva. Este recurso é muito usado por patinadores cujos patins não cedem facilmente às curvas. Normalmente são patins em que a distância entre as rodas que sustentam o patinador é grande. Curvas e frenagens rápidas, portanto, precisam ser feitas assim, aos "pulinhos". Parabéns pela adaptação. Precisamos levá-lo à lagoa para ele se sentir um peixe dentro d'água com 18km de passeio.

MARI CASCUDO passeou muito. Chegou um pouco antes do nível 2 e já estava com os patins nos pés. Passeou por todas as atividades destemida e com ar de experiência. Executou todas as tarefas com destreza, embora a parte das barras fosse um belo desafio até para ela. A prova mais difícil que ela tem para frente é justamente a BASE. Como quem coloca a carruagem na frente dos bois, Mari saiu na frente com coragem e aprendeu o que pôde observando os mais experientes ou os inúmeros vídeos da internet. Mas tem uma coisa que a internet ainda não conseguiu fazer: analisar e dar feedback. Para isso temos nossas oficinas. Com a ajuda dos instrutores, Mari detectou um ponto de melhoria em sua patinação padrão e em sua transferência de base. Vamos cuidar disso agora!!!

ANA CLÁUDIA esteve silenciosa por toda aula. Tanta gente e confusão que não tivemos tempo de perguntar por quê. O que sabemos é que ela estava concentrada, e não falhou em nenhuma etapa do percurso. Já sabemos que Ana tem uma característica peculiar e rara: sua técnica é impecável e rapidamente aprendida, mas seu medo dos obstáculos acaba segurando seus movimentos, que são sempre contidos. Uma grande evolução do trabalho de Ana nas oficinas está se dando pela convivência. Impressionante pensar que a ausência da mão do instrutor em função da quantidade de pessoas, além da sensação de apoio do grupo que está todo no mesmo nível está sendo o motor desse movimento todo.

CAROL foi outra vítima dessa melhora. Desde que deixou as aulas particulares para as aulas coletivas, a difusão dos holofotes a tem feito mais focada e responsiva. Não temos lembranças de ir atrás dela para trazê-la ao ritmo da turma e nos desafios ela chega animada. Na escada ela subiu umas três vezes super animada, e para não perder os R$5,00 dos pés no chão quase derrubou o professor escada abaixo. A redução do medo, o trabalho com o Pilates e a maturidade natural que a idade traz estão fazendo um trabalho espetacular.

PATRÍCIA é uma diva desde sempre. Quantas vezes trouxe a filhota para a aula e acabou sendo ela o show? Esforçando-se para sobreviver à aula depois dos extensivos plantões, ela se superou porque não deu sinais de que tinha seu sono prejudicado. Ao contrário, passou por todas as etapas ilesa. O ponto de melhoria reside na troca de base. A cabeça de seu fêmur está em lua-de-mel com a bacia e não se solta para a lateral. Isso está fazendo com que a patinação seja contida feito a da Ana e sabemos que esse não é o Ethos dela. Aliás, a volta na lagoa a 17km/h é uma excelente prova disso! Vamos ter que fazer uns alongamentos em casa e isso vai ficar ótimo!

VALÉRIA teve problemas para estacionar e foi encontrar o grupo já no terceiro desafio. Ela estava tão serena que não dava para saber se estava atrasada para a aula que estávamos tendo ou adiantada para a aula seguinte. Rapidamente ela assentou e colocou os patins, quando descobriu que sua presilha tinha uma aleta empenada. Com certo custo e ajuda de nosso precioso Marcos Japa ela conseguiu entrar no esquema e logo estava descendo e subindo escada com a turma, exercitando sua capacidade de permanecer em uma perna só e trocar de base sem se desequilibrar. A aula foi bem puxada, mas ela aguentou até o fim. Está de parabéns e vamos continuar trabalhando muito!

BETÂNIA chegou enturmada. Seu atraso jogou sua aula de nível 1 direto para o nível 2 e ela se esforçou para aguentar o tranco. Fez tudo o que tinha que fazer, mesmo com toda a dificuldade, e não reclamou hora nenhuma. Na descida para a escadaria assustadora que desemboca na avenida Olegário Maciel ela tentou se esconder, mas buscamos ela no laço e ela brilhou no exercício dos degraus. O prêmio foi a participação tímida na foto (só a cabeça lá atrás). Betânia é corajosa, leve e tranquila para aprender. Seu ombro protuso é seu grande desafio, mas nada que ela não possa enfrentar feito está fazendo com os desafios deste grupo.

ADRIANA chegou com carinha de medo, mas não titubeou hora nenhuma. Patinando com cautela, a patinadora de pernas compridas desfilava com sua blusa rosa combinando com a Mari. Pernas compridas tornam mais difíceis as retomadas de equilíbrio, mas além da cara engraçada de medo ela não apresentava nada que pudesse atrapalhar seu desempenho. Tímida na patinação e arriscando pouco, sua altura ainda provocou problemas de postura que vamos trabalhar com o tempo.

BRUNA é silenciosa e concentrada. Leve e fácil de manobrar, não reclamou nem fez escândalo, mas bem que passou uns apertos. Firme e destemida, ela também sobre dos vícios de quem é atrevido e aprende rápido sem uma base trabalhada. Mas também, como ela poderia saber disso?? Subiu escadas como diva, mas na descida precisou de ajuda para não catar coquinho no jardim. Ainda estica as pernas quando entra em velocidade, dificultando as curvas para desviar ou frear, mas não se nega ao risco de se jogar morro abaixo.

E fomos felizes em mais um encontro com muito aprendizado de TODOS! É melhor que a gente desenvolva logo porque tem surpresas pela frente.

sexta-feira, 30 de março de 2018

Urban Básico Belvedere 2018

Para, para, para e assenta. Ouve essa que é boa. Mesmo que seja difícil acreditar, a gente conta uma história quando ela é incrível. A de hoje é de super heróis urbanos patinadores que enfrentaram a noite com rodas nos pés.


As altas expectativas para o evento de hoje foram superadas por todos nesta noite mágica no Belvedere. Fotos e vídeos nunca serão capazes de transmitir o que é colocar os patins na rua pela primeira vez. Ver o carro parado aguardando nossa travessia em massa, troca de pavimento, entrada pelas ruas do bairro e os olhares admirados de quem passa a pé pelas ruas...


Depois de uma acolhida calorosa e um cuidadoso credenciamento, partimos com o coração na mão pela primeira rua plana do trajeto. Um pouco escura e com pavimento inadequado, já foi o primeiro cartão de visita da modalidade urban. Ninguém se intimidou. Ao contrário, a velocidade de saída foi surpreendentemente alta e teve gente que teve que rebolar para acompanhar. Os acompanhantes a pé fizeram uma super caminhada dividida entre contemplar o que estava acontecendo, fotografar, filmar, ajudar quem precisava e se divertir também. Bikes, crianças, adultos, mulheres e homens juntos mantiveram-se coesos porque mesmo que fosse possível dar aquela esticada e ir mais à frente, bom mesmo era sentir o calor daquelas pessoas todas. Nossos organizadores trouxeram corações verdes que piscam, pulseiras de neon e fita de credenciamento fluorescente para que não faltasse brilho.

O meio do percurso foi atingido tão rapidamente que já podíamos sentir o gostinho do "já?". De trenzinho enfrentamos a primeira descida como bons mineiros que somos. O tal do "braço esticado" só é fácil mesmo para quem está olhando de fora, viu? Mas descemos divamente sem arranhões.

Um tombo aqui, outro ali, mas sempre juntos e sorridentes, chegamos à rotatória onde a Holla mais esperada do ano acontece para acordar os que dormem cedo por ali na cidade. De mãos dadas e sem poder nos conter de tanta emoção da linha de chegada próxima extravasamos numa holla gritada linda que a câmera só conseguiu rascunhar porque não pode gravar o espírito coletivo que podia ser sentido naquele lugar.

E para a reta final, os balões. Sim, o símbolo da festa da chegada trouxe para os que ficaram em nosso QG aqueles ares frescos e coloridos das emoções de todos que chegavam com todo aquele embolado lindo de sentimentos. Quem assistiu ao nosso retorno foi testemunha do que trouxemos de nosso misterioso passeio, que de tão simples parece bobo, e de tão incrível parece mentira.

Que cada um tenha levado para casa um pedacinho desse coletivo, e que nossos encontros nunca falhem em ser deliciosamente empolgantes, porque o patins nos pés não é nada sem a patinação no coração.

quinta-feira, 29 de março de 2018

É HOJEEEE!!!

Urban básico no Belvedere! Já se inscreveu? Então corre porque o kit personalizado será finalizado às 13h de hoje.



Vamos nos encontrar às 19:30 para o credenciamento e distribuição de kits. Às 20h sairemos bem devagar, com gente acompanhando a pé os patinadores. Tremos um trajeto simples que está descrito no portal do evento, e no retorno uma surpresa. Nosso passeio termina 21:30, mas não se apresse para ir embora para não perder nada.
Nossas vagas de participação gratuita já se esgotaram. Entre no portal e adquira seu kit para a sua segurança no evento.


www.sympla.com.br/bhroller
Dúvidas no whatsapp: (31) 9 9139-1722
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terça-feira, 27 de março de 2018

RESENHA 24/03/2018

RESENHA DE NOSSA AULA DO DIA 24/03/2018

Nem chuva nem Sol forte! Praça bonita e limpa, pessoas legais... Só faltava mesmo a gente fazer nossa parte para o fim de sábado ser perfeito. 

ANA CLÁUDIA e ROSANA já tinham avisado que não iriam, mas sentimos a presença delas o tempo todo.

FELIPE retomou seu show patinando o tempo todo sozinho e executando tudo sem ajuda. Sua pisada ainda precisa melhorar, principalmente porque seu pé magro ainda não preenche o patins completamente. Sua postura está melhorando rápido e sua atitude em aula é cada vez melhor. Mais atento e focado, ele parece realmente estar no rumo de uma patinação de alto desempenho.

ROSANA veio!!!!!! Chegou com patins frouxo e meio bamba, mas nada que 5 minutos de ajuste não resolvesse. Patinou sozinha com desenvoltura e entendeu a parte mais importante: POSTURA. Interessante ver como um bom aluno abandona sua expectativa de sequência didática e confia na do professor. Lindo isso!!

BETÂNIA resolveu se juntar ao grupo 1 no final da aula para experimentar. Entre trancos e barrancos ela foi encontrando seu jeito nos patins roqueados que arrumou. Interessante é que ela é bastante leve, o que ajuda na recuperação do equilíbrio. Mas por ser sedentária, custou a suportar os esforços da aula. Ela deve estar doendo até agora, rs. Mesmo assim, aguentou o final da aula do nível 1 e se arrastou por todo o n~ivel 2, cumprindo cada etapa de todas as atividades como pode.

GUILHERME é quem mais treina. Chega cedo para acompanhar a aula do Felipe no nível 1 e fica até o final com aquele pique. Na aula anterior trabalhamos um pouco de sua paciência na hora de executar as manobras, já que é leve e forte o suficiente para não precisar muito de técnica. Ele entendeu que precisa fazer as manobras com serenidade para poder sentir o que pode ser eliminado, que músculo pode ser poupado e em que passagem o equilíbrio se perde, mesmo que por instantes. Seu patins de speed sempre limita as manobras de pequeno espaço, mas mesmo com essa limitação ele se deu bem em todas as etapas.

PATRÍCIA esteve em plantão e não dormiu à noite. É claro que sabemos que isso afeta o tônus e a velocidade de resposta. Mesmo assim, depois do grande desafio da Volta da Família, ela nunca mais foi a mesma. Fez tudo com tranquilidade e levou de para casa um exercício custoso que é o de puxar a musculatura abdominal para trás e evitar que a costela comprima as vísceras para conseguir a rigidez tronco-bacia. Acho que agora vai!!!

CAROL sempre reclama que não quer fazer aula e logo pega o ritmo. Mais uma vez ela cumpriu tudo e sua taxa de queixa foi baixíssima durante a aula. Sua concentração ajuda no desenvolvimento em três dimensões: Psicológica, vencendo os medos e se soltando mais; Física, fortalecendo o que é necessário para uma patinação de base sólida; Técnica, entendendo como cada movimento sutil é capaz de impactar a patinação inteira!

NATÁLIA é a típica mineira come-quieta. Leve e forte, não tem dificuldade nenhuma de tentar, errar e se reequilibrar. Seu patins é Flat e ela praticamente não apresenta indícios do tamanho da dificuldade que isso apresenta. Fez tudo com maestria e estava claramente mais atenta à sua postura. Na atividade da escada subiu com leveza e quase não usou o apoio dos instrutores. Estamos na cola dela para ver se esse patins finalmente é roqueado para ela expressar o máximo se seu potencial.

Como grupo nós arrasamos. Todos unidos e se ajudando e Daniel dando um show de patinação e assistência. Progredimos em todos os níveis, da dinâmica da aula até os alongamentos, que já estão mais complexos. A expectativa para abril é que a turma mais autônoma acolha quem estiver chegando e que façamos um grupo de elite para uma patinação segura pela cidade. A torcida é para que voltem os passeios noturnos com a turma do nível 3!





segunda-feira, 19 de março de 2018

Primeira Volta da Família 2018




Primeira Volta da Família 2018

Parem todos o que estiverem fazendo. É muita emoção em uma história para ouvir com um ouvido só! Foram somente 4 horas de passeio, mas foram 50 pessoas vivendo cada detalhe com suas particularidades. Seria lindo poder sentir tudo o que todos sentiram em um turbilhão sinestésico, mas o ser humano não está preparado para isso e talvez seja por essa razão que a telepatia não tenha sido dada os normais. Não é qualquer motivo que tira 50 pessoas da cama cedo o suficiente para chegarem às 7h da manhã no parque ecológico, mas o que vivemos nesse domingo é de tirar o sono de muitas noites sem pesar.





Com o céu azul e acidade literalmente lavada pelas chuvas, o café da manhã foi uma experiência estética de entrada que já valeria tudo por si. Pães, frutas, suco, castanhas, pães de queijo, passas, biscoitos, gelatina e MUITO CARINHO na recepção dos famintos patinadores. Sob o Sol da Pampulha, os 50 participantes recebiam seu kit cuidadosamente personalizado que vinha com um certificado de comparecimento, um saquinho de amendoim para mais tarde, um bracelete refletor para proteção, uma fita identificadora, um adesivo do BH ROLLER, um saquinho de tecido especialmente produzido com a fitinha verte-abacate e um adesivo com o nome do participante para ele se identificar por questões de segurança.

Compartilhando nosso café da manhã, presenças ilustres:

DJ PATINADOR LEANDRO PESSOA, grande atleta mineiro, campeão de velocidade, instrutor de patinação e inspirador de legiões na patinação mineira. Dj foi convidado para dar as instruções de segurança do evento.

RODINHAS INLINE vieram completar seu imenso apoio a todo processo da organização do evento montando o café da manhã, instalando as mesinhas e ajudando os participantes a se equiparem.

ANDRE SILVA, nosso enfermeiro, tomou café conosco e já foi se enturmando. Simpático, prestativo e proativo, somou DEMAIS em nossa caminhada (ou patinada) do dia.

MARCOS e DANIEL não são uma dupla sertaneja, mas certamente fizeram um excelente duo de apoio aos participantes. Instrutores experientes, os dois foram contratados para dar apoio aos participantes, mas se divertiram como todos os outros, desde o café da manhã.

E foram chegando os minutos finais do café. O sentimento era tão intenso no meio dos 50 corações e mentes que foi difícil captar pedacinhos para relatar aqui. Tinha medo do começo, ansiedade para a largada, terror do tamanho da volta, emoção do enfrentamento dos medos e tudo mais. O movimento mental era tão intenso com a chegada da hora que quase se podia ouvir a vibração ali!

Se não fossem as mãos e braços instantaneamente solidários de toda aquela massa verde abacate, não seria possível haver superação de tanto medo e ansiedade de nossos patinadores iniciantes intrépidos. Mas o grupo não se perdeu na individualidade e em questão de minutos tínhamos não mais 50 patinadores, mas UM SÓ GRUPO. E foi LINDO ver a partida. O Sol não deixou que escorressem lágrimas, mas os olhos se banharam nelas na hora do "vai". Ninguém corria, ninguém parava. Era delicioso fazer parte daquilo e ninguém queria ficar sozinho. Era como sentir o que os pássaros sentem quando estão em revoada, inclusive pela sensação de liberdade que o patins traz como poucas coisas na vida.

Já no início o desafio da primeira descida, e já ali o grupo mostrou que podia fazer os 18km tranquilamente. Ninguém precisou dizer que precisava de ajuda! Triciclos, instrutores e colegas mais experientes se organizaram em rede e em minutos estavam todos do outro lado!

No caminho, paradas para água, uva e maçã. Protetor solar sempre retocado e revezamento intenso de carona no carro de apoio. Um ou outro tombo bobo e lá estava nosso enfermeiro André para dar assistência. Os mais cansados ficavam no carro entre uma parada e outra e logo voltavam ao chão para sua própria performance. Quem ficava para trás ganhava a mão dos nossos assistentes e quem chegava primeiro esperava ansioso o grupo se reunir novamente. Lindas fotos, lindo cenário e MUITO SOL. Não sabíamos dizer se estávamos mesmo nos divertindo porque era muita informação para pouco coração. Muito Sol, o calor das 10h da manhã e a tensão do trânsito dos carros sempre próximo. Mas era só parar um pouco para o sentimento começar a ser digerido. Com certeza tem patinador que está sentindo agora sua ficha cair...

Entre paradas e partidas, o grupo se esticava e se comprimia. Era como se fosse preciso ficar só para sentir a lacuna do outro. E quando já estávamos mais para o final que para a partida, mais uma profusão de sentimentos. Queremos mesmo chegar ou seria uma grande pena que isso tudo acabe? Decidimos que o destino nos esperava! E foi com balões nas mãos que chegamos TODOS JUNTOS ao local de partida.

Não era só chegada! Era descoberta e também partida. Retornar ao mesmo lugar depois de uma volta de 18km é como se ver em uma foto antiga e se dar conta de como amadureceu. Ninguém volta o mesmo depois de uma experiência como essa. Não havia feição que não estivesse radicalmente diferente, seja pelo cansaço, susto ou alegria. O Sol estava convidando o grupo a se despedir rapidamente, mas a sensação de despedida foi doída. A emoção estava tão ligada à presença de todos que era como se não fosse possível levar para casa sozinho aquilo tudo. Ainda bem que fizemos um lindo álbum com as fotos do que conseguimos capturar dessa manhã.

Não nascemos sabendo delimitar nossos sentimentos mais arrebatadores, e às vezes simplesmente demoramos um tempo para ser suficientemente feliz a partir de uma experiência muito intensa. Então, senhores patinadores-guerreiros, que a semana inteira seja de remoenda de cada momento. E que eles não se percam nunca, porque relembrar é viver!



RESENHA 17/03/2018


RESENHA 17/03/2018

A chuva deu uma trégua para nosso trabalho brilhar, mas não se aguentou e veio molhar nosso chão faltando 10 minutos para o fim. Neste interim, nossas emoções foram fortes!



Começamos com ROSANA avisando que não poderia ir porque estava bastante esgotada de uma semana incrivelmente produtiva. O motivo era tão potente que ela recusou R$10,00 em uma aposta de que a aula seria revigorante. Na torcida para que tudo se recomponha.

ELIANE já tinha avisado que não poderia comparecer, mas acabou acompanhando as mensagens da lista de transmissão e deve ter corrido um par de lágrimas pela perda. Temos certeza de que ela vai divar no próximo encontro feito fez no primeiro.

FELIPE estava lá com o pai desde cedo, prontos para a batalha. O menino que não estava conseguindo se firmar na aula anterior usando um patins que mais parecia uma caixa de areia (sem ofensas aos donos, rs) foi substituído por um patins profissional que deslizava tão facilmente que deixou o menino cambaleando nos primeiros 10 minutos. No início queria voltar para o patins velho, que o deixava mais seguro. Insistimos que a sensação de segurança do outro patins só existia por que ela era quase tão agarrado quanto um tênis. Sendo assim, ele precisaria lidar com as "pernas soltas", se quisesse aprender a patinar. Foi só tirar dele a opção de desistir e não deixar que ele mesmo dissesse que não dava conta para o resultado ser espetacular. No final da aula ele já estava arrasando no exercício da barra.

BETÂNIA faz o papel do vinagrete... Sempre acompanhando o marido e o filho, ela tem tanta cara de candidata a se divertir com patins que não desistimos dela nunca. Para essa aula ela não experimentou a maravilha do patins mas deixou claro nas entrelinhas que vai ser daqueles que reclamam que é difícil, rs. Mesmo assim, vai ser um aprendizado em família tão bonito que não haverá obstáculo que segure esses três.

GUILHERME SALLES e família já estavam se aprontando desde cedo, e a disciplina da pontualidade também refletiu no restante da aula. Guilherme tem bastante coragem e se arrisca bastante. Esse comportamento é comum entre jovens e acaba fazendo com que o patinador faça de quase tudo, mas quase nunca direito. Um ara leve e forte pode facilmente evitar uma queda ou administrá-la. Isso leva à falta de cuidado técnico e à predileção pela tentativa e erro. Estamos trabalhando a todo vapor com esse detalhe que falta!

Ao contrário de nosso jovem intrépido, temos a ANA CLÁUDIA, que não é a rainha da coragem mas tem uma dedicação à técnica impressionante. Ana é tão perfeccionista que a execução dela serve de modelo para cada coisa que ela aprende... Mas como é cautelosa menina. Utilizando uma bermuda de segurança com espuma por toda parte, cotoveleiras, joelheiras, munhequeira e capacete, Ana só falta ir amarrada em um colchão. Essa patinadora metódica que já é aluna desde as aulas particulares teve seu primeiro grande e inevitável ganho nas aulas coletivas: INDEPENDÊNCIA. Forçada pelas circunstâncias, Ana teve que usar seu ENORME arsenal de manobras e recursos para se virar na aula, e o fez com maestria.

PATRÍCIA e CAROL chegaram cedo, Patrícia animada para a sua estréia atrasada e Carol com medo dos efusivos cumprimentos do professor que tem ataque de fofura. Patrícia tem o atrevimento do Guilherme e Ana tem a cautela da Ana, mas no final todo mundo sobrevive. A mãe atrevida fez de tudo, inclusive passou bem pela rápida revisão da aula anterior (que havia perdido por causa do trabalho. Descobrimos que ela precisa colocar o glúteo médio para funcionar, já que anda deixando o joelho girar para dentro e fazer seus tornozelos formarem um perigoso triângulo. Mais adiante, na volta da família, diagnosticamos uma necessidade de fortalecer a musculatura interna da perna para sustentar uma pisada mais reta.

CAROL se esmerou no exercício mais difícil que é o das barras. É difícil mas envolve base e precisamos fazer desde o começo. Interessante ver como suas atividades físicas fora das aulas de patins estão repercutindo em sua patinação e como a aula coletiva a colocou mais independente pelo mesmo motivo que Ana.

NATALIA é tão silenciosa que pode matar alguém do coração se quiser dar um susto de repente. Leve e forte, essa menina tem a estrutura ideal para quem quer se dar bem na patinação. Menos destemida que Guilherme e menos técnica que Ana, ela é a conciliação da turma. Realiza tudo com destreza e raramente enfrenta dificuldade além da que a novidade imprime. Por ser mais concentrada e disciplinada, Natália tem a vantagem do vigor muscular e a desvantagem da rigidez para algumas articulações. Sendo assim, apresenta ombros ligeiramente protusos (pra frente) a leva um pouco a lombar quando precisa aumentar a amplitude da remada na patinação. Tudo isso a gente corrige com a observação atenta e a mesma disciplina que causou o problema.

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